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Sobre mim

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Formação Académica

Mestrado em Psicologia Clinica - ISPA (Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida)

Dupla Pós-Graduação em Neuropsicologia Clínica - INSPSIC (Instituto Português de Psicologia e outras Ciências)

Especialidade em Psicoterapia Cognitiva Comportamental Integrativa - APTCCI (psicoterapeuta em formação)

Outras Formações:
Practitioner em PNL - OKEI Institute
Formação em Rastreio, avaliação e tratamento da depressão em matched stepped care - Ordem dos Psicólogos Portugueses
Sénior Rater em "Psychotherapy Process Q-Set" - Washington Center of Psychoanalysis

*Cédula Profissional: 23289
*European Certificate in Psychology (EFPA)

Abordagem Integrativa

Prefiro não me vincular a uma perspetiva teórica única, tomando partido de ferramentas terapêuticas de diferentes escolas de pensamento. Integro o conhecimento teórico, a experiência clínica e as experiências práticas pessoais que me vão permitindo um crescimento pessoal e profissional. Cada pessoa é diferente, cada processo difere, e cada técnica é aplicada em conformidade com as necessidades específicas do cliente.

Terra

Gosto de me sintonizar com a realidade nua e crua. Tanto quanto gosto de fugir dela.

Gosto de andar descalça, de praticar yoga e sentir terra nos pés.

Não sou tão prática quanto gostaria, mas dou a maior importância à praticidade.

Puxo-me sempre que posso para “aqui”, para o presente, já que resvalo facilmente para outros tempos verbais. O foco, a aceitação do que existe, a vida que acontece neste mesmo segundo, tudo isto importa mais que a importância que lhe costumamos dar. É, por vezes, dos momentos que já vivemos ou queremos viver, que formamos muitas das nossas preocupações, medos, ansiedade, tristeza, e outras sensações que nem sempre são adaptadas. E de pés na terra, a funcionalidade importa. É descalços que conseguimos sentir que o sofrimento não existe para ser prolongado, existe para criarmos calo e apreciarmos o contacto e a vida que a terra nos dá.

Água

Gosto de água, gosto tanto de mar. E hoje em dia, tento surfar.

Emociono-me facilmente, mas nem sempre assim fui. Há tempos pensei estar a perder qualidades, hoje percebo a riqueza que viver mais cada emoção, com menos rigidez, me traz. Claro, este contínuo contacto com as emoções requer algumas competências, que podem sempre ser trabalhadas e melhoradas. Há quem lhe chame gestão de emoções. Eu faço a minha gestão, nem sempre foi a melhor mas foi a que tinha que ser. São as emoções que sinto que mais me permitem conhecer-me. E aumento assim a fluidez, moldando-me melhor a qualquer ambiente. Consigo ficar nos intervalos do que tem maior rigidez sem que isso me altere a densidade ou ser absorvida em tudo o que me serve. Consigo-o sempre? Ninguém consegue. Como qualquer um, por vezes sou gelo e estagno, estática, por um tempo, até que naturalmente volte ao estado natural.
É por isto, talvez, que sentir empatia me seja fácil e me permita entrar em contacto com as subtilezas de cada um.

Ar

Gosto de leveza. Não a temos sempre, eu sei. Mas gosto dela.

Tenho muitas ideias, muitos pensamentos. Que bom? Nem sempre. Se o manual DSM-V me apresentasse, diria: pessoa com perturbação de défice de atenção. Amigos mais próximos tratam-me por Carol, mas sabem que sou demasiado “distraída”. Não é grave, tenho estratégias que me têm permitido ser tão funcional quanto qualquer outro. Isto também se trabalha. E tem os seus benefícios. Uma cabeça cheia de pensamentos ao mesmo tempo, pode ser cansativa, pode fazer-me tropeçar em conversas, mas outras vezes, permite-me juntar ideias de famílias diferentes que me levam a diferentes soluções ou maior criatividade. Talvez por isso goste tanto de me perder (ou encontrar) em livros, de escrever, de interpretar músicas ou ritmos.

Sou “obcecada” por arejar. A casa, o carro e a mente.

Fogo

Gosto de bom sentido de humor, de rir, de dançar, de festas. Gosto de ter a energia bem alta em tantos momentos, conseguindo a motivação e a inspiração que tantas vezes nos faz falta.
Sou de gente, muita gente, mesmo tendo por vezes que me recolher. É tão natural.

Facilmente me entusiasmo, mas isso nem sempre é fantástico. Quanto mais rápido sobe ao cume mais rapidamente desce. É de aproveitar cada rasgo. Se não o aproveito, frustro-me, porque eu tinha o controlo, eu podia tê-lo feito. Mas em certos momentos, não o fiz. É tão natural.
Facilmente "disparo" para muitos lado. Falta de foco? Talvez receio de me focar tanto num objetivo e perceber a meio que EU não o conseguirei cumprir. O que diria isso sobre mim? Falta de foco? Talvez seja o que me mascara o receio de me deparar com coisas que receio ver. Mas a vida é isso. Ver o que se quer e o que não se quer. Por isso continuarei a "disparar".

Sabe-me bem juntar a família ao lume mas prefiro sol. Gosto de queimar energia com um treino bem intenso e sentir-me exausta no final.

Éter

Tenho muito por descobrir. Em mim. Em ti. Neste mundo onde calhei.